Theatro Circo
Amor musical
Era o ano de 1920, filas de pessoas enchiam Braga para ver as portas do Theatro Circo abrir pela primeira vez.
O teatro era algo novo, uma demonstração de riqueza e produto de muito amor e pensamento. Desde os frescos no teto, ao candelabro mágico, aos carpetes de vermelho vivo, às colunas de mármore e detalhes dourados que elevavam o teatro a um expoente de maravilha e fantasia, nascia um outro mundo para quem lá ia.
Lugar de muitas artes, foi o começo de muitas paixões intensas, e até proibidas…
Amélia, uma jovem nobre de cabelos ruivos e olhos verdes, tinha uma paixão incomum pelo teatro e começou a frequentar regularmente o local, pelo qual se tinha encantado, quando lá foi pela primeira vez. Numa noite estrelada, enquanto observava a peça no palco, os seus olhos encontraram os de Francisco, um rapaz humilde, de cabelo e olhos castanhos, que trabalhava nos bastidores do teatro, e foi como se uma faísca despertasse entre eles. Por breves momentos, foi como se o mundo dela se virasse ao contrário, como se o teatro tivesse ficado maior, como se a sua cadeira tivesse desaparecido e o chão deixasse os seus pés pendurados, como se estivesse a flutuar, e ela percebeu que ele o tinha sentido também, que naquele momento o tempo havia parado para ele e que nada mais era importante, nem a peça.
O restante tempo da peça, Amélia passou irrequieta, até quando os seus pés tocaram no chão novamente, nada parecia real, ela precisava de o ver, nem que de um momento se tratasse…
À medida que os dias passavam, o seu fascínio por Francisco só crescia, ela ansiava conhecê-lo, mas temia a barreira imposta pelas diferenças sociais. Amélia começou a frequentar os bastidores do teatro com mais frequência, encontrando-se casualmente com Francisco. Os seus encontros eram breves, mas suficientes para alimentar a chama do amor que ardia dentro dela.
À medida que o tempo passava, Amélia e Francisco tornaram-se cada vez mais próximos e aqueles simples encontros casuais transformaram-se em conversas longas e íntimas, apesar de Amélia estar ciente dos preconceitos da sociedade e da sua família, ela não conseguiu negar os seus sentimentos por aquele rapaz simples. Amélia contou à sua família que estava apaixonada por Francisco e, como esperado, eles não aceitaram que ela, uma rapariga nobre e pertencente à classe mais alta da sociedade da época, namorasse com um rapaz humilde, que trabalhava nos bastidores do Theatro Circo, mas Amélia, contra toda a sua família e num ato de coragem, assumiu perante todos o seu romance com Francisco.
Juntos, eles enfrentaram os preconceitos impostos pela sociedade e celebraram o seu amor precisamente no local onde tudo começou, no Theatro Circo, mas, desta vez, juntos e no lugar mais caro do teatro. Mostrando que o amor não tem limites e que o teatro é um lugar de muitas paixões, não só artísticas mas também sentimentais.
E assim, contra todas as probabilidades, Amélia, uma rapariga nobre, e Francisco, um rapaz simples e humilde, escreveram juntos uma história de amor que desafiou os ideais da sua época, provando que o verdadeiro amor transcende qualquer barreira e perdura através dos tempos.
Gonçalo Duarte N.º 12 e Mafalda Sousa N.º 15 - 11.º 13
A magia de Braga
No Theatro Circo em Braga,
O encanto faz-se presente.
Um palco de magia e encenação,
Onde a arte se torna eloquente.
As cortinas abrem-se, revelando
Um mundo de sonhos e emoção.
A plateia encanta-se, admirando
A grandiosidade dessa construção.
No palco, dançam bailarinos,
Numa coreografia singular.
A música preenche o espaço
E o público não para de a admirar.
As risadas ecoam nas comédias,
Os dramas tocam no coração.
No Theatro Circo em Braga,
A arte encontra a sua expressão.
Os artistas brilham no palco,
Com talento e dedicação.
Dançam, cantam e interpretam,
Numa sincronia de perfeição.
O Theatro Circo é um tesouro,
Um símbolo da cultura e da arte.
Em Braga, ele ergueu-se imponente,
Um lugar onde a imaginação parte.
Que as cortinas jamais se fechem,
E a magia continue a reinar!
No Theatro Circo em Braga,
A emoção nunca se irá esgotar.
Ana Coelho N.º 3; Emma Machado N.º 9; Eduarda Ferreira N.º 7; Filipa Silva N.º 10 - 11.º 13